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11 Bit, um de meus studios de games favoritos

11 Bit Studios

Sou fã da 11 Bit Studios desde quando joguei This War of Mine (2014) em 2017. Em 2020 conheci Frostpunk (2018) e ao longo do anos revisitei ambos os jogos vez ou outra. Dá pra notar que o studio polonês mantém uma certa identidade em seus títulos, uma ambientação melancólica, com cores frias, uma temática apocalíptica e a jogabilidade voltada à sobrevivência.

A 11 Bit também distribui títulos de outras desenvolvedoras, e estes títulos têm a sua própria identidade, mas os que mais me atraíram foram os títulos feitos pelo próprio studio, justamente por causa dessa assinatura que adotaram.

The Invincible (2024)

Entre os títulos distribuídos, eu joguei Moonlighter (2018), que é um RPG indie bem gostosinho, e cheguei a experimentar The Invincible (2023) por cerca de uma hora, mas desisti de jogar por causa de motion sickness. O visual é bem agradável e a temática de exploração em um planeta me lembrou Lifeless Planet (2014), um jogo indie de cuja história gostei bastante. O problema é a movimentação da câmera, principalmente quando o personagem escala no cenário, aí me dava logo um cansaço na vista. 

Indika (2024)

Também tem Indika (2024) e The Thaumaturge (2024) que, embora não sejam da 11 Bit, parecem ter um estilo sombrio e melancólico que combina com a identidade do studio. Até o momento só observei algumas gameplays destes dois, mas não cheguei a jogar.

Quanto aos títulos desenvolvidos diretamente pela 11 Bit, eles começaram com um joguinho bem genérico de tower defense: Anomaly (2013) e Anomaly 2 (2013). Parece ser a fase experimental e ainda a infância do studio, mas não posso opinar sobre a qualidade do jogo, já que apenas vi alguma gameplay e nunca joguei.

This War of Mine (2014)

De toda forma, acho que é em This War of Mine que o studio estabelece seu DNA, mas o seu grande título é Frostpunk, um sucesso que já lançou várias DLCs e está para lançar o Frostpunk 2 agora em 2024. Além disto, também este ano lançarão The Alters, que logo de cara identifiquei por se assemelhar a um joguinho bem legal que conheci há uns anos, The Swapper (2013). The Alters será certamente uma versão melhorada do The Swapper. Para mim é um jogo que nem joguei ainda e já sei que vou gostar. 

É um studio novo, que vem crescendo rapidamente, mas mantém uma alma indie no sentido de prezar por uma identidade em seus títulos. This War of Mine é um jogo realmente especial, sensível, imersivo, nos colocando dentro de um mundo em guerra, tendo que nos preocupar com as coisas mais triviais como água e comida. 

A inteligência artificial dos personagens funciona de uma forma muito convincente, de modo que a gente tenta tratá-los como se fossem humanos com os quais a gente se importa. Se você expor demais um personagem a stress e situações violentas, até mesmo se resolver sair matando tudo e todos nas ruas, ele pode ficar deprimido e até dar um fim à própria vida. É um jogo cativante e também vale mencionar a melancólica trilha sonora.

Frostpunk (2018)

Frostpunk, por sua vez, é o mais importante título do studio. Tem uma proposta bem diferenciada de ser um jogo de civilização ambientado em uma espécie de era do gelo, com toda a cidade existindo em torno de um enorme gerador de calor, o coração que mantém todos vivos. A história que ambienta este jogo poderia muito bem render um livro de sci-fi ou mesmo uma série ou filme.

A história se passa em 1886, numa realidade alternativa onde a massiva erupção do Krakatoa (ocorrida em 1883) cobriu o planeta com densas nuvens, causando um inverno vulcânico em nível global. O Império Britânico e os Estados Unidos projetaram enormes geradores que foram levados por veículos para regiões ricas em carvão, estabelecendo cidades em torno de cada gerador.

Afinal estamos lidando com uma época em que não existia energia atômica e o carvão ainda era a fonte mais viável de aquecimento. Desta forma, Frostpunk já é parte da galeria dos raros e interessantes jogos steampunk.

(08,08,2024)

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11 Bit Studios

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