M. Night Shyamalan é um diretor já bastante consagrado no cinema, conhecido por filmes como O Sexto Sentido (1999), Corpo Fechado (2000) e tantos outros. Casado desde 1993 com Bhavna Vaswani, tem três filhas (Saleka, Ishana, Shivani) e uma delas, a Ishana, está enveredando pela carreira do pai.
No filme Old (2021) ela atuou como assistente de direção, basicamente sendo uma aprendiz do próprio pai que dirigiu a obra. Já em The Watchers (2024) ela finalmente assumiu a direção de um longa.
É inevitável fazer comparações, já que o sobrenome Shyamalan virou uma espécie de marca, uma assinatura. O filme adota esta assinatura, tem o suspense, o mistério, o esperado plot twist no final, mas a verdade é que The Watchers não é muito interessante.
Os personagens não nos cativam. Nós pouco nos importamos com eles. Até mesmo a Dakota Fanning parece meio insossa e pouco convincente no seu drama pessoal. As criaturas misteriosas também não parecem nos impressionar. Mas enfim, podemos dar um desconto devido ao fato de ser a obra de uma diretora e roteirista iniciante.
O roteiro é baseado no livro homônimo de autoria do escritor irlandês A. M. Shine. Não li o livro, mas ele é bem avaliado no Goodreads, com uma pontuação na média de 4/5, enquanto o filme no IMDb está com nota 5,7/10.
Apesar de ser um filme bem mediano, ainda há algo de qualidade que se salva nele, a trilha sonora composta por ninguém menos que Abel Korzeniowski, um compositor polonês que admiro desde Penny Deadful (2014-2016).
Palavras-chave:
A. M. Shine, Abel Korzeniowski, Dakota Fanning, Ishana Shyamalan, M. Night Shyamalan, Warner
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