Como tristeza no café da manhã.
Já estou tão acostumado a ela
que sentiria falta se ela não existisse.
Sim, a tristeza já se me tornou um vício,
ou melhor, ela é parte do meu organismo.
Eu metabolizo a tristeza, eu a respiro.
Ela corre em minhas veias com seu ritmo.
E, como um inusitado enigma,
ela me nutre e me sustenta a vida.
(09,08,2024)
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