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Gris, um espetáculo de cores e beleza

Gris (2018)

A distribuidora Devolver Digital tem se mostrado de muito bom gosto na escolha dos títulos para seu catálogo e já acertou com vários indies interessantes, como Carrion, Reigns, Not a Hero e o divertidíssimo Broforce.

Em Gris (2018), do studio indie Nomada, a Devolver acerta mais uma vez na escolha e agora com um jogo delicado e dramático que se destaca principalmente pelo visual. Gris é uma verdadeira obra de arte, um espetáculo de cores e cenários que parecem pintados com aquarela.

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Explorando cenários surreais, a personagem representa a aventura de uma pessoa dentro de seu mundo interior, enfrentando as diversas fases de uma crise emocional. Seu nome, Gris, que é um tom cinza (mesma raiz da palavra "grisalho" e "grey"), representa o estado inicial da personagem, tomada pela apatia e vazio, quando o mundo parece todo cinza.

Ela vai redescobrindo as cores da vida em cada fase, então somos maravilhados com os cenários que vão ganhando cor à medida que avançamos. A isso se soma a agradável e dramática trilha sonora da banda Berlinist, criando uma experiência que na linguagem dos games costuma se chamar de "atmosférica". Você fica imerso nesse mundo surreal que alimenta a imaginação.

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

A mecânica com elementos metroidvania é bem minimalista e intuitiva, de modo que você não precisa se preocupar em aprender muitos comandos e pode se concentrar na imersão. Ao longo das fases você encontra uma enorme estátua feminina e vai ficando cada vez mais claro que se trata da própria alma da Gris. A estátua está toda rachada, em certo momento despedaçada, mas no fim ela consegue remontar os pedaços, o que significa que ela encontrou a auto aceitação.

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Esta história de fundo dá ao jogo uma camada extra de beleza. Trata da jornada da alma, da luta contra a depressão, o luto ou a crise existencial, ou até a transformação da puberdade para a maturidade. Tudo isto pode ser subentendido pela simbologia presente no jogo.

Este é definitivamente um dos mais belos jogos de todos os tempos.

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

Gris (2018)

(12,09,2020)

Palavras-chave:

Devolver Digital, Nomada Studio

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