Throne and Liberty tem sido meu MMO desde que foi lançado em outubro de 2024. Venho jogando todos os dias, mas bem casual, geralmente uma hora por dia. Acompanhei todos os passes de batalha já lançados e sempre procuro completar as atividades de exploração, além, é claro, de seguir evoluindo o personagem.
Estou satisfeito com o TL e expresso minha admiração ao trabalho dos desenvolvedores, pois o jogo é muito rico, com um mapa imenso, belíssimo e a gameplay é bem complexa, com muita coisa pra se fazer e aprender. Mas creio que o TL ainda não é meu MMO ideal.
Desde quando comprei meu primeiro PC, lá por volta de 2008, MMO foi meu gênero favorito de jogo. Na época conheci o Tibia, logo depois os OT servers que joguei até mais que o próprio Tibia. Em 2010 veio o Runescape que por alguns anos foi meu jogo favorito e que só aposentei por volta de 2015-2016 quando enfim conheci a Steam e passei a experimentar uma variedade maior de jogos.
Bom, mesmo aposentando o Runescape, ainda vez ou outra eu tenho retornado ao jogo ao longo dos anos, uma semaninha por semestre talvez, só pela nostalgia e para avançar em algumas skills. Após tantos anos, consegui o level 99 em boa parte, mas sempre há algo a se completar. É certamente um jogo para a vida toda, mesmo porque o Runescape continua muito ativo e lançando updades regulares.
Só que hoje sei que pra mim o Runescape já virou lembrança. Acho improvável que algum dia eu volte a me dedicar ao jogo como antes. Depois que parei com ele, fiquei uns cinco ou seis anos sem jogar MMO, me aventurando por uma variedade de jogos, até que veio o New World em 2021 e que se tornou meu terceiro MMO favorito.
Então em junho de 2024 veio o early access de Pax Dei e fiquei encantado com o jogo, mesmo com todas as suas limitações. Como ainda está em desenvolvimento, ainda se mostra bem simplório na gameplay e com vários bugzinhos, mas eu relevei tudo isso. O que me desanimou mesmo foi outra coisa: o futuro wipe.
Sendo o jogo early access, já é certo que nosso progresso não será mantido depois do lançamento definitivo, previsto para o segundo semestre de 2025. Tudo que eu coletar, construir, as skills evoluídas, tudo será zerado para um fresh start.
Foi isso que me fez dar um tempo, esperar pelo lançamento. Em agosto de 2024 parei de jogar. De toda forma, em outubro veio o Throne and Liberty, de modo que agora tenho me ocupado com ele, enquanto deixo o Pax Dei na fila de espera.
E por mais que eu goste do TL, creio que seus dias estão contados, pois o Pax Dei deve ser meu MMO principal em breve. Só estou aguardando o fim do early access. Estes dias inclusive até reinstalei o jogo e tenho dado uns passeios pelo mapa e fico com essa sensação de que este é o tipo de MMO que quero.
Tenho cada vez menos interesse em combate. Tenho zero interesse em PvP nos MMOs. Eu gosto do PvE, gostava do combate contra mostros e bosses no New World e me surpreendi ao perceber que gosto mais ainda desse combate no Throne and Liberty, que tem um sistema tab target com uma rotação enorme de skills e uma complexa árvore de habilidades.
Gosto de evoluir estas builds, estudar cada passiva, cada efeito. No TL virei full mago, com cajado e livro, usando danos elementais de fogo, gelo, raio e os poderes de cura e curse do livro mágico. Tenho zero interesse nas outras armas e estou bem satisfeito com o combate.
Mas sinto falta de coleta. No TL a coleta é bem limitada. No New World era mais rica e interessante. Era satisfatório sair pelos campos coletando ervas, cortando árvores, minerando. O problema é que no New World estes recursos são bem disputados e chega a ser frustrante procurar árvores ou minérios mais valiosos e estarem todos consumidos por bots.
Já no Pax Dei acho improvável que haja tanta escassez de recursos, pois o mapa é gigantesco. A coleta no jogo é bem satisfatória, bem como o craft de materiais. O melhor de tudo, obviamente, é o sistema de construção que não tem igual em nenhum outro MMO que eu conheça. Bom, talvez o Conan Exiles se assemelhe, mas a Mainframe está realmente tentando dar destaque a esse diferencial, uma construção de casas bem rica e dando liberdade para a criatividade.
De fato, ao passear pelo mapa, tenho visto muitas construções fabulosas. Raramente vejo players estes dias. O jogo está abandonado, as casas abandonadas, não chega a ter 1000 players diários. É algo preocupante. Será que há o risco do jogo morrer de vez e ser encerrado? Creio que não, pois ainda é um early access. Tecnicamente, ainda não foi lançado senão como um beta teste.
Então sigo aguardando o lançamento definitivo. Abaixo deixo uma compilação dos posts que havia escrito em meu antigo blog, à medida em que ia acompanhando o desenvolvimento do jogo:
(21,03,2025)
A beleza de Pax Dei
Pax Dei ainda deve demorar muito para ficar pronto, mas aos poucos eles estão soltando algumas amostras só para dar um gostinho. Diferente da maioria dos MMOs que adotam uma estética de fantasia, Pax Dei é mais realista e tem uma bela ambientação rural, com muitas árvores, montanhas e casinhas à beira de um lago. Vou deixar aqui algumas imagens que divulgaram no Discord oficial do jogo.
(27,05,2023)
Habemus Pax Dei
Não tenho falado muito de Pax Dei por aqui, não tanto quanto New World e Throne and Liberty, mas este jogo está no meu radar desde o começo de 2023 e desde o primeiro contato me impressionou pela beleza, tanto que o único post exclusivamente dedicado a ele foi para elogiar seu visual.
Sendo um projeto relativamente novo, é de se esperar que ainda leve muitos anos para ficar pronto e por isto não tenho comentado tanto nem nutrido expectativas como venho fazendo com Throne and Liberty, que já está aí às¹ portas e pode ser lançado globalmente a qualquer momento. Hoje, porém, dia 04/06/2024, Pax Dei lançou um anúncio inesperado: ainda este mês, no dia 18, ele será lançado em early access.
Geralmente jogos de grande porte são desenvolvidos por anos com muita discrição. Pouquíssimas informações vêm a público, são feitos testes fechados e com acordo de confidencialidade, tudo é envolto em segredos.
O New World e o Throne and Liberty, por exemplo, ficaram por anos no mistério e só alguns meses antes do lançamento é que vídeos de gameplay começaram a aparecer. O Ashes of Creation tem adotado uma postura bem mais aberta, com o próprio fundador Steven Sharif fazendo lives e apresentando novidades, mas um conteúdo pincelado, apenas pequenas amostras do que eles estão fazendo.
Pax Dei por sua vez tem adotado uma postura de transparência que supera todos estes outros. O Discord oficial do jogo abriu em fevereiro de 2023 e desde então eles publicam regularmente todo tipo de informação, imagens, tiram dúvidas, explicam a lore, alimentam a comunidade com um grande volume de conteúdo, demonstrando muita boa vontade e confiança.
Mesmo na fase Alfa, não houve proibição para o streaming da gameplay. Ao contrário, a Mainframe Industries parece apostar na transparência como forma de promoção. Grandes streamers como Asmongold fizeram lives jogando o Alfa, inclusive expondo bugs e fazendo críticas. Aparentemente os criadores do jogo não têm medo das críticas negativas e estão sendo mais intrépidos que o pessoal da Intrepid Studios, do Ashes of Creation (eu não podia perder o trocadilho).
E agora eles dão mais um passo ousado em lançar o early access. É de fato uma estratégia arriscada. Early access é basicamente lançar o jogo ainda no Alfa, ainda incompleto e mal polido. Isto pode dar muito certo ou muito errado, dependendo da atitude da comunidade.
Se a comunidade inicial do jogo for bastante comprometida e tiver ciência de que o jogo ainda está em sua fase experimental, o early access pode alimentar a hype, o sentimento de "somos pioneiros, fundadores, chegamos aqui quando tudo era mato". Se, porém, a comunidade estiver logo ansiosa por apenas ter a pura diversão e usufruir um jogo já pronto, então haverá muita decepção e essa galera pode abandonar o jogo para nunca mais voltar, criando ranço.
Foi o que aconteceu com o New World de certa forma. O New World foi lançado depois de ter passado por todas as etapas de desenvolvimento (Alfa, Beta fechado e Beta aberto), mas a verdade é que ainda não estava no ponto certo. O lançamento podia ter esperado mais alguns meses para o polimento final.
Desta forma, o lançamento do New World foi meio que um early access, mas sem dizer ao público que era um early access, alimentando uma falsa promessa de que estavam oferecendo um jogo já pronto e polido. Por isto muita gente no início ficou bastante decepcionada quando começaram as estourar os problemas do jogo. A maior parte dessa galera que foi embora nunca mais voltou, mesmo depois de dois anos, quando o jogo finalmente alcançou um grau de polimento satisfatório (e olha que mesmo hoje ainda existem muitos bugzinhos chatos, mas que dá pra tolerar).
Pois bem, o Pax Dei está fazendo uma aposta ousada em já começar no estágio atual, pois é certo que o jogo ainda está muito cru, tem pouco conteúdo e muitos bugs. Definitivamente, não é para qualquer um. O early access é para entusiastas, para quem decidiu apostar no jogo e até mesmo investir, pois esse acesso inicial será pago. Além de jogar como um testador, contribuindo para o desenvolvimento com feedback e sem ganhar nada por isto, o player do early access ainda deve pagar para isto. Mas é isto que um entusiasta faz, ele investe no seu hobby.
E vou confessar: estou me sentindo tentado a participar.
Dos novos MMOs, Pax Dei e Throne and Liberty certamente estão no topo da minha atenção e expectativa, e simplesmente não tem como eu escolher um deles como o preferido, porque são estilos bem diferentes.
Creio que em termos de qualidade de vida, TL é muito melhor, pois foi projetado por um studio que já está neste ramo há décadas e sabe bem o que funciona em um jogo que ocupa várias horas por semana dos players, que os ocupa por meses ou anos. Qualidade de vida é importante, pois como MMO envolve muita repetição de atividades, esta repetição não pode ficar entediante ou ter etapas desnecessárias.
Por exemplo, um MMO precisa oferecer facilidade na locomoção. Esse negócio de ficar correndo a pé de uma cidade pra outra pode ser interessante pelo realismo, mas na prática é um saco. No TL você se transforma em animais para correr, voar e nadar mais rápido (tem até um animal específico para nadar na lava vulcânica), você pode se teleportar para diversos pontos num piscar de olhos e também pode escalar montanhas e estruturas usando um gancho. Enfim, a locomoção é bastante satisfatória.
O Pax Dei nunca vai chegar neste nível de locomoção, porque não combina com a proposta mais realista do jogo. Seria inverossímil. Logo, Pax Dei vai ter um ritmo bem mais lento em todas as atividades, de modo que não é um jogo para impacientes.
Por outro lado, o Pax Dei tem algo que talvez o TL nunca tenha: um detalhista sistema de construção e mobília. Sim, você vai poder brincar de casinha e para mim este é um dos principais atrativos. Eu sempre quis um MMO com um complexo sistema de housing. Há dez anos eu já brincava disso no Runescape, mas lá a coisa ainda não era bem do jeito que eu queria.
No New World a coisa começou a alcançar a minha expectativa. Lá a casa serve para colecionismo, para decorar com móveis, estátuas, pinturas, mascotes. A maioria dos players usa a casa para aumentar o inventário e ganhar bônus com os troféus de ataque, coleta, sorte, etc. Esta é a função mais fundamental da casa. Todavia, no endgame a casa do New World acaba virando algo que alimenta seu sentimento de conquista e de colecionar coisas. Os itens mais raros do jogo são itens de decoração da casa.
Todavia, o housing do New World para por aí. No Pax Dei, mesmo em sua fase Alfa, há mais liberdade de customização do que o New World, assemelhando-se ao Palia, onde você constrói tudo, o piso, as paredes, os cômodos, estações de craft, etc. O problema do Palia é que o visual de "massinha" não me agrada, enquanto o Pax Dei vem com o deslumbramento gráfico da Unreal Engine 5.
Desta forma, tenho dois MMOs bem diferentes em vista e estou tentado a abraçar ambos. Nada que uma administração do tempo de jogo não resolva.
(04,06,2024)
New World, Throne and Liberty e Pax Dei, a corrida dos MMOs
A Amazon Games está tentando se afirmar no mundo dos grandes studios, mas até agora ainda não acertou a fórmula.
Começou com alguns jogos que logo foram cancelados, como Breakaway e Crucible, o que é normal em um studio iniciante que ainda está fazendo seu ajuste fino. Depois resolveu abraçar um nicho bem peculiar, o dos MMORPGs.
Além de produzir seu próprio MMO, o New World, a Amazon também teceu parcerias com outros studios a fim de distribuir seus jogos, a começar pelo Lost Ark e depois o Blue Protocol e Throne and Liberty. Para o futuro, existe ainda o projeto de um MMO de Senhor dos Anéis que pode ser bem promissor. Ou não.
Acontece que até agora a Amazon ainda não conseguiu acertar. O New World foi um sucesso estrondoso no lançamento, um sinal de que existe um grande público sedento por um MMO de última geração. Mas mesmo sendo um belo e modernizado MMO, o New World não conseguiu segurar este público.
Algo não tem dado certo no New World este tempo todo e aparentemente o problema é na equipe de desenvolvimento. Se é no topo da hierarquia, na direção e produção, ou se é no trabalho mais "braçal" dos programadores, é difícil saber. Talvez seja um problema sistêmico, talvez a equipe seja menor do que deveria. O fato é que tem algo errado no jogo.
O ritmo de polimento e de updates do NW sempre foi muito lento, sempre com atrasos no cronograma e este ano sequer conseguiram divulgar um roadmap. Em vez disso tomaram uma controversa decisão de "relançar" o jogo, agora renomeado New World: Aeternum, adaptado para console, com um certo revamp em seu conteúdo original e pouca substância em termos de novos conteúdos para a playerbase veterana.
É possível que, ao lançar para console, o NW ganhe uma vida extra, mas, assim como o amuleto Phoenix que existe no jogo, esta vida extra é muito breve e logo se desvanece. Sem um robusto conteúdo de endgame e sem um minucioso polimento, um MMO não consegue se manter e fidelizar os players.
No momento, New World está numa posição delicadíssima, na beira do abismo tentando dar um salto de fé na direção deste novo mercado dos consoles. Ao dar o salto, pode ser que perca os poucos players de PC que ainda tem e pode ser que também não alcance o sucesso esperado no novo mercado. O destino pode ser o abismo.
Por outro lado, a Amazon tem em mãos um catálogo de outros MMOs. Mesmo que o NW falhe completamente, ainda existem as outras opções. Só que até nisso parece que a Amazon está envolvendo a sua grande aposta, pois todo esse ecossistema de MMOs parece girar em torno do New World.
O Throne and Liberty foi lançado no final de 2023 e nos últimos seis meses recebeu updates constantes e robustos, polindo, aprimorando, enriquecendo cada vez mais o jogo. Os coreanos da NCSoft estão trabalhando incansavelmente, realmente mostrando serviço e paixão pelo projeto. Mesmo assim, até agora o lançamento global ainda não aconteceu.
Por que a demora? Talvez a NCSoft ainda não considere seu produto no ponto ideal. Talvez sejam tão perfeccionistas que eles mesmos estão segurando o lançamento até que terminem de fazer os aprimoramentos que pretendem.
Por outro lado, talvez seja a Amazon que está travando o lançamento. Suspeita-se de que não querem que o TL prejudique o NW. Bom, de certa forma é tudo win-win para a Amazon, pois quer os players estejam no NW ou no TL, a grana vai para a Amazon de toda forma (se bem que no caso do TL apenas uma parte do lucro vai para a Amazon, enquanto no NW vai tudo).
Mas seria isto? A Amazon teme que o TL ofusque a sua cria querida? Como uma mãe narcisista que elege um filho dourado e coloca os holofotes nele em detrimento do filho desprezado, talvez a Amazon esteja sabotando de leve o TL. Talvez esteja aguardando o relançamento do NW que só será em outubro (isto se não atrasar, pois sempre atrasaram qualquer novidade no NW). Se for este o caso, então o TL só deve vir lá pra dezembro, depois que o NW fez a sua colheita. Talvez venha só em 2025.
O Blue Protocol também passa por um problema semelhante. Seu lançamento no Japão já aconteceu em 2023 e foi um sucesso, mas até agora nada de novidades sobre o lançamento global pela Amazon. Até mesmo as redes sociais estão paradas há meses.
Será isso então? A Amazon quer apostar todas suas fichas no New World primeiro e deixar o Throne and Liberty e o Blue Protocol para depois que passar essa tempestade (e não estou falando da Isabela) que se abate sobre o New World há dois anos?
Já dizia Einstein: "Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual" (ironicamente, é assim que funciona o método científico, pela repetição, mas Einstein estava falando das coisas da vida). O New World já tentou, tentou e tentou e repete os mesmos erros. Parece improvável que consiga uma reviravolta nesta história. Se continuar no mesmo ritmo, o New World não tem futuro.
Não sei o estado do Blue Protocol; o Lost Ark enfraqueceu, mas ainda tem uma playerbase maior que a do New World; já o Throne and Liberty parece ser o mais promissor e pode render muita grana para a Amazon e a NCSoft. Então por que não lançam logo? Seria mesmo o receio de atrapalhar o já atrapalhado New World? Seria perfeccionismo da própria NCSoft?
Ou talvez a Amazon não queria repetir no TL os erros do NW. Sim, não se pode descartar esta possibilidade. Talvez estejam observando atentamente o desenvolvimento do TL a fim de se certificar de que estará realmente bem polido e com conteúdo suficiente para o lançamento global, de modo a não provocar uma debandada súbita de players como aconteceu com o NW em 2021.
O fato é que não tem como saber. E neste momento a Amazon na Summer Game Fest decepcionou ambos os públicos. A playerbase do New World ficou chateada com a ideia do relançamento e os players em potencial do Throne and Liberty ficaram de mãos abanando, pois esperavam pelo menos alguma data de lançamento e nem isto aconteceu. Esta decepção pode levar parte destes players a perder de vez o interesse e voltar suas atenções para outros jogos. O TL perdeu o timing desta vez, pois se divulgasse pelo menos um trailer neste fim de semana já alimentaria bastante a hype.
E agora mais uma vez o TL entra em um limbo. Talvez só venham notícias em agosto na Gamescon, empurrando ainda mais adiante o lançamento.
Enquanto isto, enquanto estes jogos seguem um ritmo bastante lento de divulgação e lançamento, temos um caso bem diferente em Pax Dei, que neste dia 18 entrará em early access. Claramente Pax Dei está muito cru e vai precisar de anos para ficar realmente completo, mas não deixa de ser uma ideia interessante ficar disponível para o público mesmo em seu estágio inicial e deixando claro que o jogo não está pronto.
Talvez o rage que o New World sofreu no começo fosse atenuado se, em vez de ser lançado como um jogo completo, fosse como early access, assumindo seus defeitos, deixando o público ciente de que eles de certa forma são testadores. Transparência faz diferença. É melhor lançar um jogo incompleto como early access do que lançar como se fosse completo, mas ainda cheio de defeitos. A relação entre a expectativa e a realidade deve ter um certo equilíbrio.
Então é isso. De minha parte, devo dar um tempo nas expectativas com o Throne and Liberty, pois não deve vir tão cedo. E agora volto meus olhos para o Pax Dei, realmente curioso se esta estratégia do early access vai dar certo.
Existe também uma diferença crucial. NW e TL são apenas mais um produto de indústrias gigantes. Pax Dei é o único produto de um studio que surgiu para desenvolver este game. Certamente deve haver mais paixão na equipe, mais dedicação e comprometimento. Veremos isto nos próximos meses.
(09,06,2024)
Pax Dei, retrospectiva e expectativa
O mundo dos games consiste em um vasto ecossistema feito de studios gigantescos que dominam o mercado e inúmeros desenvolvedores indies que buscam ocupar um espacinho.
Eis que em 2019 mais um studio surgiu, o Mainframe Industries, com escritórios em Helsinki, Reykjavik e Paris. Não tem o porte de um studio gigantesco, mas também não tem a inexperiência de um indie, pois seus fundadores são veteranos da indústria que já trabalharam em empresas como a CCP Games (Eve Online), Remedy (Control), Next Games (The Walking Dead: Our World) e Blizzard (WoW).
Os membros fundadores são veteranos no mundo dos games e da tecnologia, entre eles: Börkur Einarsson, Kjartan Pierre Emilsson, Thor Gunnarsson, Fridrik Haraldsson, Reynir Hardarson, Sulka Haro, Kristján Valur Jónsson, Jyrki, Korpi-Anttila, Saku Lehtinen, Ansu Lönnberg, Eetu Martola, Vigfús Ómarsson, Jón Helgi Thórarinsson. Sim, pelos nomes nota-se que temos aí uma galera nórdica
Em seu lançamento em 2019, o studio recebeu 2 milhões de euros de investidores como Maki.vc, Play Ventures, Crowberry Capital e Sisu Game Ventures. A Mainframe tem uma proposta voltada ao cloud gaming, uma tecnologia que torna possível um jogo ser acessado em vários tipos de dispositivo, do PC ao mobile ou mesmo a TV da sala.
Cloud gaming certamente é o futuro, mas no momento está ainda dando seus primeiros passos e só os mais ousados e visionários investem nisso. A Mainframe então se propõe ser a primeira a lançar um MMO baseado em cloud gaming, um MMO realmente multiplataforma.
Em 2020 o studio recebeu mais 7.6 milhões de euros de investidores como Andreessen Horowitz e a Riot Games. Em 2021 veio mais uma rodada de investimentos, com nada menos que 20 milhões de euros.
Em março de 2023 a empresa anunciou o desenvolvimento do Pax Dei, tendo esta inovadora proposta de ser um MMO baseado em cloud gaming. Em sua fase Alfa deve rodar apenas em PC, mas o plano é que se torne totalmente multiplataforma. Além desta grande vantagem, um jogo rodando na nuvem deve exigir menos do dispositivo do usuário final e permite um ritmo de atualizações bem mais ágil, pois as alterações no código devem acontecer mais no servidor do que no cliente, poupando um enorme tráfego de dados entre servidores e clientes.
Enfim, cloud gaming é um dos embriões do futuro metaverso, de modo que o Pax Dei está sendo um MMO pioneiro e visionário. O estilo do jogo é bem adequado a um pioneiro, pois trata-se de um sandbox. O mundo virtual será em parte construído pelos próprios players e a economia será desenvolvida pelo trabalho de coleta e crafting de todos.
É um jogo para quem quer explorar, não seguir uma linha reta de missões pré-programadas; investir livremente seu tempo no jogo para o que der na telha. Não existem NPCs te dando missões para fazer, mas à medida em que explora você pode se deparar com pistas em um livro ou em alguma cerâmica do cenário, criando uma narrativa diegética, em que o próprio mundo oferece mais detalhes para a história.
A expansão deste mundo ao longo do desenvolvimento do jogo também pode ganhar uma coerência narrativa. Por exemplo, uma dungeon que você explorou quando começou a jogar pode no futuro ganhar uma expansão, de modo que você tem um incentivo para voltar a explorar o lugar e ver o que há de novo.
Nas palavras do game designer Pétur Örn Þórarinsson:
“We don’t intend to just like expand outwards. More often than not, we want to expand inward, actually making the dungeons deeper [...] you’ve been playing for four years, and then something happened to the world. Now you have a reason to go back [...] because there was this door at the bottom of the dungeon [that is now suddenly open] or an underground lake that is cleared [...] or a bridge that has been broken. Something has changed, and now you have another reason to go there and actually go deeper than you did before.”
Obviamente este tipo de gameplay não é para todo mundo, já que há pessoas que gostam de ter um senso de missão e que NPCs digam o que elas devem fazer. As almas mais espontâneas e criativas, porém, vão adorar essa liberdade.
Pax Dei foi para mim amor à primeira vista literalmente, pois foi o visual que me encantou assim que foram divulgadas as primeiras imagens e vídeos lá no começo de 2023. O New World, feito na estranha Azoth Engine, é lindo. O Throne and Liberty, feito na Unreal Engine 4, é mais lindo ainda. O Pax Dei então, feito na Unreal Engine 5, conta com recursos gráficos de ponta, entrando para a seleta lista de MMOs com o visual mais moderno e belo.
De fato até o momento não há nenhum MMO ativo em Unreal Engine 5. Aqueles que usam esta engine ainda estão em desenvolvimento, como Ashes of Creation, Dune Awakening e o próprio Pax Dei que, devido ao early access, será o primeiro MMO com esta qualidade gráfica a surgir no mercado.
Além do visual, também senti logo de cara que o Pax Dei levaria a sério o conteúdo intelectual, a mitologia, as histórias dentro do jogo. A própria proposta estética, com um visual cheio de verossimilhança medieval, sugeria isto.
Pude confirmar esta impressão ao explorar o Discord oficial onde há artigos detalhados sobre a lore e o conteúdo mais RPG do jogo. Pax Dei é descrito como uma "low fantasy" em um mundo paralelo, um mundo que não é este nosso, mas que tem elementos que fazem referência ao nosso mundo medieval e seu folclore.
O interesse dos desenvolvedores em atrair players que gostam deste conteúdo fica bem claro nestas convidativas palavras:
"I am sure that there are a lot of potential historians, cartographers, archaeologists, and record-keepers out there who are itching to dive in and shine within the Pax Dei community".
Oh yes, baby. Eis me aqui.
É dito que haverá easter eggs com referências a "historical figures, works of fiction, legends, films, and even other games". Inclusive vou até chutar aqui uma teoria: Pax Dei deve se passar no mesmo mundo de Eve Online, no seu passado remoto. Sim, pois alguns dos principais fundadores da Mainframe vieram de anos de trabalho no futurista Eve Online.
Há planos de inserir livros colecionáveis ou até craftáveis neste mundo. No Discord há pistas de que em futuros updates será possível montar uma livraria na casa do player e que livros vão até mesmo fazer parte da economia do jogo, ou seja, alguns livros terão utilidade valiosa, não se resumindo a peças decorativas.
"Yes... We love books
The concept of books
The role of books
The power of books
The promise of books
The magic of books
The mistery of books
Books!"
Além de beleza e livros, este mundo também terá outro elemento que me interessa: magia. A magia neste jogo não vai se resumir a você empunhar um cajado e soltar raios. Será um conhecimento que o personagem vai adquirindo. Parece que nas dungeons mais profundas (e também mais perigosas) você poderá encontrar conhecimentos mágicos esquecidos.
Haverá um sistema de spells para encantar equipamentos, por exemplo, mas parece que a magia será algo que somente players dados à busca e exploração vão conseguir se especializar. E é assim que tem que ser.
Existe a Divine magic e a Demonic magic, equivalente à mão direita e mão esquerda da cultura mágica em nosso mundo. Também existe a Druidic magic, que seria o caminho do meio. A Shamanic magic, por sua vez, lida com invocação de criaturas espirituais.
O player começa em uma região chamada Gallia e todos os nomes neste mundo têm uma história e uma importância. Regiões, rios e até montanhas terão nomes. Além disso, players também podem nomear certas áreas, casas, vilas, castelos, aquilo que construírem. Isto é muito legal e abre espaço para a criatividade.
Agora dia 18 será lançado o early access e eu mal posso esperar para mergulhar neste novo mundo.
(15,06,2024)
Pax Dei, primeiras impressões
Esta é uma semana memorável no mundo dos MMOs. Tivemos o lançamento do early access de Pax Dei.
O jogo oferece na Steam três pacotes de acesso, valendo 200, 300 e 500 Reais. Esta compra é definitiva, de modo que depois que acabar o EA (em junho de 2025), a compra continua valendo para o lançamento final. Se pensar bem, quem realmente gosta da proposta do jogo pode fazer um bom negócio comprando agora, mesmo que não pretenda jogar de imediato, pois daqui a um ou dois anos, quando lançar, provavelmente vai estar mais caro devido à inflação.
É preciso porém enfatizar bastante que o jogo está longe de ficar pronto. Este early access não é para qualquer um, mas para entusiastas.
Sim, existem jogos em early access que são bem completos e prontos para lançamento, mas não é o caso aqui. Pax Dei ainda está bem verde e tem um longo caminho (ou não tão longo, pois se continuar no ritmo de desenvolvimento que vem adotando eu diria que estará perfeito para lançar em 2 anos).
Então que fique bem claro: é um early access, ainda no estágio alfa. Se você está em busca de um MMO já pronto, com muito conteúdo e sem bugs, este não é o caso. No estágio atual só recomendo para quem está realmente disposto a jogar como tester e contribuir com feedback construtivo. Esse é o espírito de um fundador.
Venho observando a comunicação dos devs com a comunidade e certamente eles demonstram muita boa vontade, realmente ouvem e respondem a comunidade. Então é importante que os players tenham paciência e contribuam com feedback útil ou peçam refund e aguardem até o lançamento definitivo.
É uma pena que alguns players compraram o jogo com a expectativa equivocada de que simplesmente podiam sentar diante do PC e jogar numa boa como se fosse um MMO já completo e polido. E olha que os devs ultimamente deixaram claro que o jogo ainda está num estágio rudimentar. Aí essa galera correu para fazer uma review negativa na Steam. O tempo, porém, vai inocentar o Pax Dei.
Sim, estou acreditando bastante no projeto. Vasculhei o que pude sobre a Mainframe e o jogo. Vi o site, as entrevistas, o Discord. Eles estão trabalhando sério e pesado, acompanhando e respondendo o feedback da comunidade. Uma equipe que tem esta paixão pelo jogo deve fazer o melhor possível.
Joguei só 2 horas até agora. Primeira impressão ao logar é que os gráficos estão bacanas. Eu pelo menos não tive problema de lag, mas vez ou outra uma galera no Discord relata problemas assim. Normal no lançamento. Tô rodando no máximo em uma RTX 2060 Super. Fica 40 fps, mas é de boa.
Sendo um sandbox, o jogo não fica te dizendo o que fazer. Existem algumas orientações básicas, mas o lance é explorar por conta própria. Quem não curte sandbox deve evitar esse jogo, porque vai se sentir perdido. A primeira coisa a fazer é coletar pedra, madeira, o de sempre nesse gênero, aí você vai desbloqueando o craft.
O forte do jogo é o craft e construir sua base, mas é um trabalho de longo prazo, porque requer muita coleta de material. Jogar em grupo definitivamente acelera esse trabalho e muita gente vai preferir jogar assim. Dá pra jogar solo, mas tudo é mais lento.
A natureza é hostil. Você nasce sem nada e é só andar alguns passos que já vem uma raposa ou javali pra cima de você. Ainda não vi nenhuma dungeon ou mob mais avançado, afinal joguei pouco. O mapa é imenso e meu plano é passar mais tempo conhecendo o mapa do que evoluindo, mesmo porque nestes dias vão trabalhar muito em cima da gameplay e muita coisa da evolução das skills vai mudar e passar por wipes. As skills parece que são "infinitas". Quanto mais você faz algo, mais evolui e fica mais fácil fazer, tanto no craft quanto no combate. Isso é legal, pois o jogo recompensa o tempo que você dedica a uma habilidade.
O mapa está completo em termos de natureza, aliás, é certamente um dos mais belos mapas que já vi em um jogo, boa parte graças à tecnologia da Unreal Engine 5 que fornece uma iluminação e texturização muito detalhistas e realistas. As montanhas e a vegetação estão formidáveis e é bem imersivo caminhar pela floresta.
Os animais ainda parecem mal distribuídos ou spawnam de uma forma meio brusca, quebrando a imersão. Até o momento já vi coelhos, raposas, lobos, javalis, cervos e o temido urso. Quanto aos mobs, vi uns tais de inquisidores, uns caras que parecem templários e o que tem bastante são uns cultistas que parecem zumbis. Isso até lembra o New World, pois seres parecidos com zumbis são os primeiros que a gente encontra ao começar a jogar.
De fato Pax Dei tem suas semelhanças com New World, mas ambos têm fundamentos bem diferentes. O Pax Dei é de fato mais voltado à sobrevivência e crafting e nisso supera o New World mesmo na fase alfa. No New World, por exemplo, as ferramentas de coleta nem mesmo são equipáveis. Machado, picareta, faca de esfolar e foice são itens que ocupam seus devidos slots no inventário, mas só aparecem na mão do personagem no momento que ele está performando a animação de coleta.
Ao cortar madeira, vemos o personagem golpeando com o machado, mas assim que para de cortar o machado some. Não tem como empunhar livremente as ferramentas. Somente a vara de pescar pode ser empunhada. Enquanto no No New World você só pode equipar duas armas, empunhando uma por vez, no Pax Dei existem 8 slots que você pode equipar qualquer coisa que pretende usar, sejam armas, escudos, ferramentas, comida, etc.
Então as ferramentas de coleta são tratadas neste jogo da mesma forma que as armas. Você de fato equipa o machado de lenhador, pode usar ele no combate ou para cortar lenha. Também pode equipar tochas e lanternas e tem um item em particular que é o mais importante do jogo: o martelo de construtor.
Ao empunhar este martelo, você se torna capaz de fazer construções, seja construir uma casa ou objetos como baús, estações de trabalho como marcenaria, forja, tecelagem, etc. Este sistema de construção já se mostra bem complexo, com uma curva de aprendizagem relativamente longa, e deve ser aprimorado ainda mais com o passar dos meses.
Pax Dei é realmente um MMO que tem potencial para ser meu tão buscado "MMO para uma vida", ou para uns 10 anos pelo menos. Algo que eu gostava no New World era de decorar minha casa, mas comparado ao Pax Dei, o sistema de housing do New World é bem rudimentar e se resumia a colocar móveis, quadros, estátuas, tapeçaria, alguns pets, etc. A casa em si já está pronto e é intocável.
No Pax Dei não tem isso de comprar casa pronta. É o player que constrói tudo do zero, desde os fundamentos, o chão, as paredes, teto, tudo. Não que não seja possível adquirir uma casa pronta, pois as construções baseiam-se numa regra de plots. Cada player tem direito a pelo menos um plot (este número pode aumentar para 2 ou 4, dependendo do pacote comprado), então só é possível construir dentro de um plot.
Você não pode simplesmente sair construindo pelo mapa, a não ser que abandone seu plot. Quando você abandona um plot, a área que ele ocupava fica livre para outros players reivindicarem se quiserem, e o que você construiu ali fica acessível, de modo que um player pode encontrar uma casa já pronta em um plot abandonado e configurar ali o seu plot, se tornando proprietário daquela casa.
Aliás, este é um jeito rápido de farmar materiais. Se você encontra uma construção em um plot abandonado, pode simplesmente coletar o que tiver nos baús e desmontar a casa e seus móveis, recolhendo os materiais.
O fato é que você pode fazer sua casa do jeito que quiser, arquitetando os cômodos, andares, usando a imaginação. Não é algo nível Minecraft, onde você vai empilhando blocos um a um, pois existem estruturas básicas na composição das casas, como tipos de parede, piso e teto, mas as possibilidades de combinar estas forma são inúmeras.
E como é algo que você pode fazer e refazer, ao longo dos meses ou anos a sua casa vai mudar muito, evoluir, embelezar-se, expandir-se. E para tornar isto ainda mais interessante, os players podem combinar seus plots por meio de um clã, de modo que juntando vários plots podem montar uma vila, uma cidade, fazer um castelo, etc. A longo prazo as possibilidades são formidáveis.
Em apenas dois ou três dias, eu encontrei casas por todo lugar que andei, também a formação de pequenas vilas. Em três dias. Imagina como deve ficar o mapa depois de meses, de anos. Aí sim o verdadeiro potencial do Pax Dei vai ser conhecido, pois ele se mostrará um MMO de civilização, algo nunca antes visto.
Detalhe que, embora você não possa roubar os baús ou desmontar a casa que esteja em um plot ativo, você pode entrar nesta área, andar pela casa, o que abre espaço para uma socialização, para players xeretando as casas dos outros, quem sabe até fazendo um roleplay de vizinhança.
No momento, o ponto mais fraco do jogo é o combate que está bem cru, bem simplista. Os devs sabem disto e não negam, e já colocaram como meta trabalhar nisto. Aliás, divulgaram o roadmap deste early access, prometendo novidades como farming, novos mobs, melhorar o combate, criar um mercado e uma economia, um update para a Unreal 5.4, suporte a controle, etc.
Os devs da Mainframe estão trabalhando duro, mostrando serviço. Nunca vi devs tão atenciosos com a comunidade. No Discord oficial há uma prestação de contas diária com respeito à solução de problemas, correção de bugs, etc. Estão indo muito bem na comunicação, com transparência e ouvindo de verdade a opinião dos players. É bem o contrário do trabalho desastrado que o New World vem fazendo estes anos todos.
Neste ritmo, em um ano o Pax Dei vai estar bem melhor. E mesmo o jogo estando ainda muito cru, estou gostando bastante. A única coisa que me segura é o fato de que naturalmente o jogo vai passar por alguns resets ao longo deste early access, então é meio desanimador farmar e construir sua casa, uma vez que ela pode sumir em algum update.
Só depois do lançamento mesmo é que vou poder me dedicar de verdade, construindo meu pequeno mundo. Até lá, vou seguir acompanhando e jogando vez ou outra, mas sem tryhardar. Realmente espero que esteja pronto pra lançar em 2025, quando terminar o early access. Aí sim vou me dedicar com afinco.
Até lá, tem o Throne and Liberty vindo aí. Confesso que por causa do Pax Dei meu interesse pelo TL caiu um pouquinho, mas deve voltar logo que for lançado, pois esta semana foi divulgado que virá em setembro, finalmente.
De toda forma há espaço no meu coração para dois MMOs. Só preciso ver se consigo organizar o tempo para os dois.
Deixo aqui alguns prints dos belos cenários que encontrei durante minhas caminhadas neste mundo.
(22,06,2024)
Notas:
1: "já está aí às": achei legal essa coincidência de quatro palavras consecutivas usando acento.
Palavras-chave:
Amazon, Mainframe Industries, MMORPG, NCSoft, New World, Pax Dei, Throne and Liberty
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