Melancolia é meu remédio.
É nela que descanso,
no seu sublime tédio.
Habito em sua instância.
A feérica réstia
que atravessa a floresta.
Komorebi nos galhos,
colorindo o chão.
Ela é o orvalho
nas folhas que farfalham,
deitado na alfombra da solidão.
(03,12,2024)
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