Necessita-se de uma
(ou duas) estrangeira prusca,
De temperamento brusco
Que nas horas vagas fuma.
Não precisa ser tão rústica,
Só precisa ser doméstica.
Se tiver hábitos místicos,
Pelo menos seja atlética.
Para trabalhar com gente
De caráter negligente,
Do tipo que vê tevê.
Mas se falta-lhe a arte,
Ou se falta-lhe caráter,
Que ela lute caratê.
(22,11,1999)
Notas:
Pois é, este é só um dos poeminhas bestas que eu fazia na adolescência. Eu gostava de experimentar trocadilhos e rimas incomuns. Convenhamos, rimar "prusca" com "brusca" foi legal.
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