Mudo tanto que às vezes
nem mesmo me reconheço.
Quem eu sou? Qual é meu preço?
Eu sou um, sou dois, sou treze.
Tantas são as gravidezes
por que passo. Eu me converto
até no meu próprio anverso.
Sou o lobo, sou as reses.
Mas não é a natureza
sempre plena de mudanças?
Não é o cosmo uma dança?
Não mudam também os deuses?
(06,12,2012)
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